segunda-feira, 14 de novembro de 2011

História angolana ajudará a elucidar juventude sobre ganhos da Independência

O vice-ministro da Cultura, Cornélio Caley, disse esta semana, em Luanda, a propósito do 11 de Novembro, que a redução das dificuldades da juventude em compreender os ganhos da Independência passa pelo acesso à história geral de Angola.
 
Cornélio Caley, que prestou esta informação à Angop, durante a gala de atribuição do Prémio Nacional de Cultura e Artes, afirmou que os jovens vêem ainda com alguma dificuldade os ganhos da independência, porque ainda não há a história geral de Angola, onde se possa ler a trajectória do país.
 
Para o responsável, tal dificuldade não acontece muito com aqueles cidadãos que acompanharam a maior parte do processo histórico do país até aos dias de hoje. “Estes sabem que os ganhos são enormes”, realçou.
 
Para si, apesar de algumas dificuldades ainda vividas no país, o que já se ganhou é bastante, porquanto depois de um prolongado conflito armado, que deixou desavinda a nação, com famílias separadas, são factos que nos últimos dez anos já não se verificam mais.
 
“Com a paz, os jovens podem de facto realizar sonhos, aqui o ponto fundamental, que também é preocupação do Executivo, é a formação de recursos humanos, através da formação de quadros em todos os níveis, para que o país supere qualquer situação anómala”, disse.
 
O conhecimento, acrescentou, dota o homem de qualidades para poder competir em todos os campos e em qualquer parte do mundo, porquanto esta é a arma que o angolano precisa para vencer os obstáculos que restam para se atingir o desenvolvimento.
 
Segundo o vice-ministro, os angolanos com a sua idade, durante esta trajectória, desde o período antes da independência, viveram momentos difíceis, depois da independência, a situação social, política, cultura e económica, apesar de registar momentos menos bons, hoje está melhor.
 
“Conseguimos realizar o nosso sonho, conquistar a liberdade, a juventude também deve trabalhar arduamente para conquistar o seu, concretamente a formação para acompanhar as transformações técnicas e tecnológicas do mundo globalizado”, concluiu.

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