Luanda - O Conselho
Nacional da Juventude (CNJ) é uma plataforma que deve ser preservada pela
sua responsabilidade perante a juventude angolana, tendo em conta a
participação nas acções de desenvolvimento e afirmação do país no contexto
das nações, segundo defenderam neste sábado, em Luanda, antigos líderes da
organização juvenil.

Em declarações à Angop,
no âmbito das celebrações do 21 aniversário que a organização assinalou a
quatro deste mês, Reis Cuanga, antigo presidente do CNJ, afirmou que
a organização é uma plataforma juvenil cuja vocação é proporcionar um
dialogo entre os jovens e levar as instancias superiores as preocupações
da juventude angolana.
“O CNJ não é um órgão
executivo, mais é um órgão indispensável para que o Estado tenha uma voz
que fale em nome de todos os jovens angolanos. É por isto que passados 21
anos estamos num processo de maturação no qual as gerações actuais e as
gerações antigas unidas num único projecto possam dar o seu contributo no
processo de desenvolvimento do país, reforçou.
Adiantou que o CNJ é um
parceiro privilegiado do Estado para a execução das políticas juvenis, bem
como para fazer chegar a juventude as informações relativas as
acções desenvolvidas em prol desta camada populacional. “Todos sabem que a
juventude é a maior franja da população angolana, razão pela qual o CNJ é
visto pelo Estado como o melhor parceiro para transmitir aos jovens tudo o
que é feito para o seu bem-estar”, disse.
Por seu turno, Arão
Gamba, antigo representante da organização juvenil da Unita (Jura) no CNJ,
adiantou ser um espaço de diálogo e debate da juventude angolana,
representando os anseios e os interesses dos jovens.
“O CNJ tem sido e
sempre foi um espaço onde todos os jovens têm voz e recebem informações
sobre os projectos em execução, por parte do Estado, ligados ao
seu futuro”, asseverou.
Segundo a fonte, o CNJ
tem um papel preponderante na execução de acções que resolvam os problemas
da juventude, razão pela qual tem nas suas estruturas representantes de
várias organizações partidárias e apartidárias, que tudo têm feito
para que os jovens tenham voz e sejam ouvidos pelas instâncias superiores.
Relativamente ao
comportamento e o compromisso dos jovens para com a pátria, Arão Gamba
adiantou que os jovens devem ter em conta que o desenvolvimento do
país depende em grande parte das acções dos próprios jovens.
“Os jovens devem
participar activamente nas acções de desenvolvimento do país, de forma
organizada, cívica e com o compromisso com a pátria, não enveredando em
acções que possam colocar em causa os processos já conquistados”, afirmou.
Para assinalar o quatro
de Outubro, o CNJ homenageou os antigos presidentes de líderes juvenis,
com a atribuição de diplomas de mérito e diversos artigos, entre os
quais computadores, motorizadas.
Fundado a quatro de
Outubro de 1991, o Conselho Nacional da Juventude congrega 121 organização
juvenis espalhados pelo país.
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