segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CONSELHO NACIONAL DA JUVENTUDE COM PAPEL PREPONDERANTE NO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

Luanda - O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) é uma plataforma que deve ser preservada pela sua responsabilidade perante a juventude angolana, tendo em conta a participação nas acções de desenvolvimento e afirmação do país no contexto das nações, segundo defenderam neste sábado, em Luanda, antigos líderes da organização juvenil.


Em declarações à Angop, no âmbito das celebrações do 21 aniversário que a organização assinalou a quatro deste mês, Reis Cuanga, antigo presidente do CNJ, afirmou que a organização é uma plataforma juvenil cuja vocação é proporcionar um dialogo entre os jovens e levar as instancias superiores as preocupações da juventude angolana.

“O CNJ não é um órgão executivo, mais é um órgão indispensável para que o Estado tenha uma voz que fale em nome de todos os jovens angolanos. É por isto que passados 21 anos estamos num processo de maturação no qual as gerações actuais e as gerações antigas unidas num único projecto possam dar o seu contributo no processo de desenvolvimento do país, reforçou.

Adiantou que o CNJ é um parceiro privilegiado do Estado para a execução das políticas juvenis, bem como para fazer chegar a juventude as informações relativas as acções desenvolvidas em prol desta camada populacional. “Todos sabem que a juventude é a maior franja da população angolana, razão pela qual o CNJ é visto pelo Estado como o melhor parceiro para transmitir aos jovens tudo o que é feito para o seu bem-estar”, disse.

Por seu turno, Arão Gamba, antigo representante da organização juvenil da Unita (Jura) no CNJ, adiantou ser um espaço de diálogo e debate da juventude angolana, representando os anseios e os interesses dos jovens. 

“O CNJ tem sido e sempre foi um espaço onde todos os jovens têm voz e recebem informações sobre os projectos em execução, por parte do Estado, ligados ao seu futuro”, asseverou.

Segundo a fonte, o CNJ tem um papel preponderante na execução de acções que resolvam os problemas da juventude, razão pela qual tem nas suas estruturas representantes de várias organizações partidárias e apartidárias, que tudo têm feito para que os jovens tenham voz e sejam ouvidos pelas instâncias superiores.

Relativamente ao comportamento e o compromisso dos jovens para com a pátria, Arão Gamba adiantou que os jovens devem ter em conta que o desenvolvimento do país depende em grande parte das acções dos próprios jovens.

“Os jovens devem participar activamente nas acções de desenvolvimento do país, de forma organizada, cívica e com o compromisso com a pátria, não enveredando em acções que possam colocar em causa os processos já conquistados”, afirmou.

Para assinalar o quatro de Outubro, o CNJ homenageou os antigos presidentes de líderes juvenis, com a atribuição de diplomas de mérito e diversos artigos, entre os quais computadores, motorizadas.

Fundado a quatro de Outubro de 1991, o Conselho Nacional da Juventude congrega 121 organização juvenis espalhados pelo país.

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